Gonçalo Ramos e João Neves radiantes com a qualificação
Bruno Fernandes foi um dos grandes protagonistas da vitória sobre a Arménia e da caminhada de Portugal rumo ao Mundial 2026.
Com três golos aos arménios, contribuiu para engordar o resultado e embalar a Seleção Nacional para a segunda maior goleada da história lusa. “Acho que já fiz jogos muito mais completos do que este. A diferença é que neste marquei e nos outros não. Sei que posso trazer golo e assistência, mas o meu papel agora é ajudar o ponta de lança e menos pela construção de jogo”, explicou, sublinhando a consequência do regresso dos lusos aos triunfos: "Queremos sempre ganhar todos jogos da mesma maneira, mas nem sempre é possível. Hoje fomos eficazes e conseguimos uma vitória e vamos ao Mundial."

De volta à titularidade, Gonçalo Ramos ajudou a abrir o caminho da goleada e lembrou que só havia um caminho a seguir para celebrar desde já a qualificação. "Não havia grande opção. Era ganhar ou ganhar. Fomos claramente superiores e demonstrámos isso no relvado. O último jogo não nos correu bem, mas hoje mostrámos do que somos capazes. Há dias em que a bola não quer entrar. É certo que hoje criámos mais ocasiões, mas também fomos mais eficazes e por isso conquistámos esta grande vitória."

João Neves estreou-se a marcar pela Seleção Nacional A e logo com um hat-trick: "O mais importante foi o apuramento. Para mim o coletivo é sempre primeiro do que o individual, mas claro que fico muito contente porque marcar o meu primeiro, o meu segundo e o meu terceiro golo por Portugal."
Quanto aos números da goleada, o camisola 15 de Portugal considera que "este número de golos é uma consequência do trabalho colectivo". "Já tivemos jogos com muitas situações de golo, mas nunca marcámos como hoje. Não foi a primeira vez que criámos tanto, foi - sim - a primeira vez que concretizámos tanto", argumentou.