Selecionador Nacional de Sub-21 felicita jogadores por terem conseguido desbloquear o jogo
Portugal venceu a Bulgária e somou a terceira vitória noutras tantas jornadas da qualificação para o Campeonato da Europa. O Selecionador Nacional de Sub-21 reafirmou o orgulho no desempenho dos seus jogadores.
Perante um adversário "com muita energia a fechar os espaços", Luís Freire destaca a forma como a sua equipa conseguiu encontrar soluções para desbloquear o jogo e partir para mais um triunfo sólido.
Luís Freire: «Apanhámos um adversário com muita energia no início do jogo, com muita energia a fechar os espaços, sempre com muita gente para correr atrás da bola. Podíamos ter sido mais rápidos a circular a bola, mas o bloco deles estava realmente muito baixo. Foram uma equipa muito fechada, que nos exigiu muita dinâmica e alguma paciência. A bola embateu no poste, rasou a baliza, o Mora esteve isolado, o Gustavo atirou a rasar, o Diego disparou para defesa do guarda-redes… A Bulgária tinha jogadores rápidos e possantes no contra-ataque, pelo que também tínhamos de ter algum cuidado. Ao intervalo, pedimos à equipa para ter paciência, circulando a bola com mais rapidez e maior agressividade sobre a linha da baliza. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O jogo foi um bocadinho assim. Entrámos bem na segunda parte e desbloqueámos o jogo. Para um início de processo, estivemos competitivos e sempre ligados. Merecemos claramente esta vitória. Parabéns a estes jovens talentos, que têm de continuar muito comprometidos porque este é apenas o início e temos muito caminho pela frente.”

Rodrigo Mora: «Fizemos mais um jogo controlado, pela segunda vez fomos empatados para o intervalo mas esta equipa não desiste. O primeiro golo abriu o jogo e depois conseguimos marcar mais dois. O mister tem ideias boas, um jogo muito ofensivo, como eu gosto. Quero continuar assim! Tenho feito golos aqui e espero marcar muitos também no FC Porto. Estávamos à espera de uma equipa assente num bloco médio / baixo, a sair no contra-ataque. Foi o que aconteceu na 1.ª parte, mas conseguimos controlar na 2.ª e fizemos um bom resultado. Estava a faltar velocidade ao nosso jogo. Com mais jogadores na zona ofensiva, o nosso jogo melhorou. Eles ficaram sem saber bem quem marcar e foi assim que surgiu o primeiro golo. Contra Gibraltar? Não há jogos fáceis. Como viram neste jogo e no anterior, estava zero a zero ao intervalo. Pode cair para qualquer lado, portanto, temos de continuar o nosso trabalho, seguindo juntos.»

Tiago Parente: «O segundo golo permitiu-nos respirar e estarmos mais tranquilos em campo. Procuramos sempre fazer um jogo muito ofensivo, colocando o máximo de jogadores nas zonas de finalização. Estávamos a pensar mais em nós. Tínhamos de circular a bola mais rápido porque estávamos a conseguir encontrar espaços mas tínhamos de ser mais precisos na finalização. Quanto a Gibraltar, subescrevo o que disse o Rodrigo Mora: não há jogos fáceis. Estas equipas que apresentam blocos baixos e compactos, fazem com que seja difícil chegar ao primeiro golo. Dentro da nossa formação, temos de encontrar formas de contrariar esta estratégia para conseguirmos marcar mais cedo.»

Gustavo Varela: «Foi um golo muito importante. Mesmo chegando mais tarde ao estágio, temos de estar sempre preparados. É isso que faz um jogador diferente, estar sempre preparado. Foi isso que tentei fazer e consegui. Sabíamos que bastava a primeira bola entrar para depois tudo fluir. Foi o que aconteceu. Estivemos sempre em cima do adversário, conseguimos fazer o primeiro golo e depois foi essa a história do jogo. Estamos focados no próximo jogo, em dar uma boa resposta e em dar continuidade»