André Mosqueira do Amaral: "É altura de chutar à baliza"

Portugal Football Summit

CEO da Liga Portugal abordou a centralização dos direitos audiovisuais num painel com Sandra Parente, Diretora Executiva da FPF, moderado por João Paulo Rebelo

A Centralização dos Direitos Televisivos em Portugal esteve em discussão no Portugal Football Summit, esta quinta-feira, no painel moderado por João Paulo Rebelo, ex-secretário de Estado da Juventude e Desporto. Recorde-se que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga Portugal estão obrigadas a apresentar até ao final desta época desportiva o modelo que terá de ser aprovado pela Autoridade da Concorrência.

Sandra Parente, Diretora Executiva da FPF, defendeu que "é importante que Portugal tome este rumo, pois é um de dois ou três países na Europa ainda sem centralização". E destacou que, "nos outros países, a centralização tem sido impulsionadora da sustentabilidade dos clubes, aliada ao aumento das receitas". "Teremos de ter um modelo o mais flexível possível, que se adeque aos ajustes no mercado, em consonância com a posição da Autoridade da Concorrência", acrescentou. 

André Mosqueira do Amaral, CEO da Liga Portugal, referiu que "a atual direção da Liga assenta sobre o trabalho que foi desenvolvido e agora, neste ano de 2026, é altura de chutar à baliza, sendo o culminar de todos os esforços". Destacou "a relação muito boa e construtiva entre a Autoridade da Concorrência e a Liga, ou seja, com as Sociedades Desportivas, num diálogo à procura de consenso, em que existem muito mais pontos em comum do que divergências".  

Miguel Farinha, da EY, notou que "a indústria do futebol tem crescido todos os anos, de forma contínua, nas várias componentes de receita, a única que não tem crescido é a centralização dos direitos televisivos". E sublinhou que, "em grupo, a Liga passará a conseguir mais valor, em vez de ser cada clube por si".


;

Notícias