RENATO VEIGA: “SEMPRE PREPARADOS!”

Seleção A

Central lança desafio com a Irlanda e garante foco total

Renato Veiga foi o internacional português que falou aos jornalistas na conferência da manhã desta quarta-feira, realizada na Cidade do Futebol. O jogador estreou-se na Seleção A há quase um ano (12 de outubro de 2024 na Polónia).

O momento de forma e o impacto na Seleção:

"O momento que os jogadores vivem ajuda sempre, mas são espaços diferentes. Este é um espaço de prestígio, em que todos os jogadores querem estar e a dar tudo pela Seleção.

A titularidade:

"Trabalho todos os dias para estar preparado, tal como os meus companheiros. Todos os jogadres querem dar tudo pela Seleção. Somos um grupo unido, com qualidade, a união do grupo sobressai, estamos sempre preparados."

O jogo com a Irlanda:

"Sou alguém que pensa muito a curto prazo, no dia a dia, no que posso controlar, que é o meu trabalho. Todos temos sonhos e objetivos, mas foco-me no clube e na Seleção. Em relação aos jogos, estamos a trabalhar para colocar em prática o plano que o míster nos apresentar. Depois, o que resultar daí será consequência do trabalho. A Irlanda é uma equipa forte, mas estamos focados no que temos de fazer."

A carreira com passagem em quatro ligas das Big Five:

"Tenho de agradecer a Deus e à minha família, por todos os valores que me foram incutidos. Depois, é o trabalho que faço todos os dias, muita consistência que é fundamental. Qual o melhor para mim? Cada campeonato tem as suas peculiaridades. Gosto muito da Premier League, pela intensidade; da LaLiga, pela forma como se joga; da Série A de Itália, porque é um jogo de xadrez em termos táticos; e da Bundesliga porque é muito intenso e direto... Não sei! É seguir o caminho e focar no que aí vem. Neste momento, é um orgulho estar aqui presente de cada vez que sou chamado”.

A união na Seleção depois da vitória na Liga das Nações:

"Já havia e há muito que estamos a trabalhar sobre espírito de entreajuda, de amizade pura e num bom ambiente. Quando se conquistam títulos criam-se mais laços e a Liga das Nações acabou por ajudar mais. "

Mudanças na carreira e a gestão das expectativas:

"É um conjunto de fatores. O meu pai foi jogador e em criança andava de um sítio para outro, já vivi em muitos países. Sobre as expectativas, não me foco nisso, foco-me no trabalho e no que posso controlar. Ajuda o facto de ainda muito novo ter tido de me adaptar, a sair de Portugal, falar outras línguas..."

Ronaldo e o final da carreira:

"Ele disse que ia jogar uns aninhos mais... Só ele sabe quando irá terminar, pode ser daqui a muitos anos. É uma lenda e há que agradecer pelo que fez e faz pelo futebol português."

Mais minutos na Seleção:

"Isso cabe ao míster. Não reclamo porque temos aqui muita qualidade e uma competitividade boa. Todos os meus companheiros estão a jogar nos seus clubes de forma excecional e, portanto, todos têm direito a reclamar. É trabalhar porque é um orgulho estar na Seleção.

Nervosismo antes das convocatórias:

"Sempre! Vejo sempre o míster aqui a dizer a lista. Nada é garantido, temos de trabalhar todos os dias para sermos chamados."

A posição em campo:

"Tenho jogado a central, é a posição em que me sinto mais confortável, mas estou preparado para ajudar a equipa onde for necessário."

 


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