Seleção A

João Palhinha: "Seleção unida e com fome de títulos"

Seleção A

Internacional fez antevisão do encontro frente à República da Irlanda

João Palhinha em discurso direto

"Antes de mais, a Seleção Nacional está como sempre motivada para garantir assim que possível essa qualificação, que é o objetivo. Vamos ter dois jogos em casa, o que também é especial para todos, uma emoção diferente quando jogamos no nosso país. Queremos a qualificação o mais depressa possível e, se pudermos já garanti-la e festejar todos juntos, é o cenário ideal".

"Acredito sempre que posso começar de início. O meu trabalho na Seleção, jogando mais ou menos, estou sempre preparado para quando for chamado. Dou o meu máximo nos treinos e toda a gente que está comigo e me conhece bem sabe a minha dedicação. Espero pela oportunidade como sempre. Estou preparado se for chamado e, se não for, também estarei. Obviamente que quero sempre jogar e ter essas oportunidades, mas depois é uma escolha do mister, que vai decidir quem está mais preparado. A mim resta-me mostrar isso nos treinos".

"Sobretudo agora, e obviamente também não só por termos conquistado a Liga das Nações, é algo que traz muita confiança. Estamos a atravessar uma fase em que olhamos para o lado e sentimos a confiança no colega que está ao nosso lado, sentimos a qualidade. Essa qualidade sempre esteve presente, mas sentimos também que o espírito e a união estão acima do que aconteceu no passado. Talvez fosse isso que faltasse em alguns momentos. Noto uma Seleção unida e com fome de títulos. Estamos muito motivados, não só os jogadores mas também o staff. Acima de tudo, tem muito a ver com isto".

"Acho que sempre estive comprometido com a Seleção. Já posso dizer que estou aqui há uns bons anos, felizmente, e isso deixa-me muito orgulhoso. Sempre tive fases diferentes em quase todos os momentos. É sinal do compromisso que tenho com este grupo. Sempre que sou chamado, é um orgulho tremendo voltar e representar o nosso país. Vocês sabem as minhas caraterísticas enquanto jogador e sabem o que posso acrescentar. Uma coisa boa que temos no meio-campo é que todos os jogadores têm caraterísticas muito diferentes. Eu, o Vitinha, o João Neves, o Bruno e o Bernardo. Podemos acrescentar coisas muito diferentes e isso ajuda, é uma mais-valia para o treinador. Sou o mesmo João de 2021, com a mesma fome de ajudar a Seleção. Isso sempre esteve presente".

"Celebro sempre a emoção e isso pode ser explicado pelo facto de não marcar muitos. Diz muito do que vai dentro de mim no momento em que consigo marcar. Espero ter bem mais daqui a uns bons meses, também estipulei essa objetivo para esta época, poder fazer bem mais do que tenho feito nos últimos anos. Mas não me foco muito nisso. É um sinal claro do trabalho que tenho vindo a fazer. A maneira efusiva vai muito de encontro às emoções. Venho de uma época muito difícil e talvez tenha festejado de uma maneira mais efusiva por tudo o que tinha guardado cá dentro. Poder dedicar cada momento de sucesso aos meus filhos, especialmente... É o primeiro pensamento que tenho. O facto de ser isso tudo junto acho que me leva a festejar de tal forma".

"Ainda não tivemos tempo para analisar. Conheço alguns jogadores porque há uns quantos em Inglaterra. Vai ser sempre muito difícil. Essa análise vai começar hoje e vamos focar-nos totalmente neste jogo. É uma seleção que conhecemos bem, já os defrontámos anteriormente. Se nos lembrarmos do jogo no Algarve, em que estivemos em desvantagem e conseguimos empatar, não foi nada fácil. Espera-nos um jogo difícil e vamos analisar o máximo possível para estarmos preparados".


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