Adeptos de Sporting CP e SL Benfica tiveram a oportunidade de conhecer os seus ídolos

Na contagem decrescente para o pontapé de saída na Supertaça Cândido de Oliveira Betano, a magia do dérbi entre Sporting CP e SL Benfica já se faz sentir fora das quatro linhas.

Este ano, quatro adeptos muito especiais — dois do Sporting CP e dois do SL Benfica — viveram um momento inesquecível ao receber as suas equipas à chegada ao Estádio do Algarve, concretizando assim um dos seus maiores sonhos: estar perto dos seus ídolos e sentir a emoção de uma grande final bem de perto. Eis cada uma das quatro histórias de superação e que demonstram o verdadeiro poder do futebol em fazer a diferença.

O Martim Rodrigues, de 14 anos, é acompanhado pelo Centro Juvenil de Lagos. Com um enorme amor pelo Sporting CP, que herdou da família, o Martim tem encontrado no desporto e na música do seu clube uma inspiração para superar os desafios da hiperatividade e do défice de atenção.

Também com 14 anos, o Martim Vieira, da CASLAS da Meia Praia de Lagos, sonha, desde os quatro anos, em pisar o relvado do Estádio José Alvalade e frequenta uma instituição que apoia crianças e jovens enquanto os pais trabalham — um espaço onde também fortalece a paixão pelo futebol.

Do lado do SL Benfica, a Raquel, de 37 anos, é apoiada pela APEXA (Associação de Apoio à Pessoa Excecional do Algarve). Com trissomia 21, destaca-se pela sua simpatia, autonomia e paixão pela música, dança e atividade física. Embora nunca tenha ido ao estádio devido a algumas reservas da família, vive intensamente cada jogo em casa — e finalmente vai poder sentir a energia do seu clube ao vivo.

Por fim, o Luís, de 39 anos, também da APEXA, é invisual há cerca de seis anos, mas isso nunca apagou o seu amor pelo SL Benfica. Participou várias vezes nas corridas anuais do clube e é um fervoroso adepto — hoje, tem como ídolo o jogador Tomás Araújo.

Esta iniciativa faz parte do compromisso da FPF com a inclusão e o bem-estar, promovendo experiências transformadoras através do Futebol. Porque todos devem ter a oportunidade de viver a emoção do jogo — de forma plena, digna e memorável.