Nova época arrancou hoje. Presidente Pedro Proença deu as boas-vindas à 30ª seleção
A temporada 2025-26 da arbitragem iniciou-se hoje, com a passagem dos árbitros envolvidos no projeto de profissionalização para a Cidade do Futebol. Este conjunto de árbitros vai passar a trabalhar, diariamente, na casa da Federação Portuguesa de Futebol, mantendo-se em funções o polo da Maia, para os árbitros que habitam no norte do País.
O projeto arrancou esta quarta-feira, com a abertura do centro de treinos a cargo de Pedro Proença, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem, e de Duarte Gomes, novo Diretor Técnico para a arbitragem.

Pedro Proença deu as boas-vindas aos árbitros e explicou os objetivos da passagem dos treinos para a Cidade do Futebol. Ali os árbitros terão ao dispor as melhores condições e acompanhamento em todos os níveis. Para o líder federativo, a FPF irá proporcionar todas as condições para uma arbitragem de topo.
“Vamos dar todas as condições. Abrimos as portas da Cidade do Futebol para que os árbitros possam fazer da Cidade do Futebol a sua casa, para que possam ser a nossa 30ª seleção. Dar condições para a profissionalização para depois exigir a um setor que precisa de capacitação e formação. Estamos esperançados em dar condições a uma nova geração de árbitros que possam, de forma regular, estar nas grandes decisões provas internacionais”, sublinhou Pedro Proença.
A passagem dos árbitros englobados no projeto de profissionalização para a Cidade do Futebol é apenas uma medida numa estratégia maior, que culminará com o Plano Nacional de Arbitragem. “Hoje marca o início de uma nova época e de uma nova era. O que foi explicado aos árbitros por parte do presidente da FPF e do presidente do Conselho de Arbitragem foram os objetivos desta nova época. Foi também apresentado o novo Diretor Técnico para a arbitragem, que ficará responsável pelas áreas de formação e evolução dos árbitros”, vincou Pedro Proença. A especialização na videoarbitagem e a transparência serão outros dois pilares para a nova temporada.

“Foi explicada a nova especialização da carreira na videoarbitragem. Também aqui vamos liderar um processo quase mundial. Teremos videoárbitros especializados. Foi explicado aos árbitros que as suas classificações, num princípio de responsabilização, serão tornadas públicas. Toda a gente terá conhecimento das prestações dos árbitros, num processo de absoluta transparência”, continuou o líder federativo.
Luciano Gonçalves presente
Presente na ação esteve Luciano Gonçalves. O presidente do Conselho de Arbitragem da FPF assistiu ao treino dos árbitros e considerou muito importante a passagem dos treinos para a Cidade do Futebol.
“Gostaria de mostrar a minha satisfação por estarmos a usufruir deste espaço. Seremos a 30ª seleção, passamos a usufruir do espaço utilizado pelos nossos campeões. Queria deixar esse agradecimento ao Presidente e à Direção por começarmos a temporada na nossa casa, tendo em conta a base que era unir o futebol”, referiu Luciano Gonçalves.
Segundo o líder do Conselho de Arbitragem, esta é apenas uma medida de uma estratégia alargada, que passa por ter mais e melhores árbitros. “Temos vários projetos para crescer a base, dar mais ferramentas para desenvolverem as suas competências para, a curto e médio prazo, termos mais árbitros no topo da arbitragem, em maior quantidade”, declarou Luciano Gonçalves.

Duarte Gomes, novo Diretor Técnico de Arbitragem, acompanhou a sessão
Duarte Gomes é o novo Diretor Técnico para a arbitragem. O antigo árbitro internacional, 52 anos, já está em funções na Cidade do Futebol, e ficará responsável pela formação e evolução da arbitragem.
Duarte Gomes vai desempenhar funções de supervisão nacional da função técnica, e dos coordenadores técnicos regionais de arbitragem. O novo Diretor Técnico já marcou presença, esta quarta-feira, no trabalho do grupo do projeto de profissionalização.
“Esta é uma nova era da arbitragem nacional. E esperamos que colha os trunfos que tanto queremos que colha. Haverá uma separação entre o poder político e de gestão da arbitragem da função técnica. Treino, preparação dos árbitros, acompanhamento do desempenho. Esta especialização permite um acompanhamento maior dos árbitros, quase personalizado, para percebermos como poderemos extrair o melhor desempenho. A estratégia é fazer isto a nível nacional, dai o surgimento dos Coordenadores Distritais em cada uma das 22 ADR. No fundo termos uma arbitragem a apenas uma só voz, com o mesmo tipo de acompanhamento, para termos mais jovens”, explicou Duarte Gomes.